Os deputados do PSD eleitos
pelo círculo de Viseu deslocaram-se a Vouzela, no dia 1 de fevereiro, a fim de
se inteirarem das obras necessárias na Escola Secundária e na rede viária
municipal afetada pelas intempéries do mês passado.
Os parlamentares começaram por
visitar a Escola Secundária de Vouzela, onde António Leitão Amaro, Pedro Alves
e Inês Domingos verificaram as deficientes condições das instalações. "É
uma obra urgente, porque as condições são muito difíceis para os docentes e os
alunos", sublinhou Rui Ladeira, Presidente da Câmara Municipal de Vouzela.
O deputado Pedro Alves
salientou que o anterior Governo previu no novo quadro comunitário a verba
destinada à requalificação da Escola Secundária de Vouzela e por isso os
eleitos do PSD vão perguntar ao Governo quando vão ser lançadas a concurso as
obras.
Pedro Alves aproveitou também
para deixar duras criticas ao "desconhecimento total" e ao
"experimentalismo" do novo ministro da Educação, que acusou de estar
a fazer "cobaias" dos alunos e professores e de estar "cooptado"
pela Fenprof.
Em seguida os deputados do PSD
visitaram algumas das estradas municipais em que a intempérie de janeiro
provocou graves derrocadas e aluimentos de vias. Por último, observaram as
obras realizadas nas infraestruturas viárias da área destruída pelos incêndios
florestais de 2013 na Serra do Caramulo.
O Presidente da Câmara
Municipal de Vouzela defendeu a criação de um fundo de proteção civil que ajude
as autarquias a financiar a reparação dos danos causados, tanto por
intempéries, como por incêndios florestais, sem ser necessário recorrer à
declaração de calamidade pública.
O deputado Leitão Amaro
sublinhou que, enquanto secretário de Estado do anterior Governo, conseguiu
ultrapassar essa situação "através da flexibilização da utilização do
fundo de emergência municipal" e sublinhou o modo como agilizou os
processos no caso dos incêndios que afetaram Vouzela.
"Eu estive na Serra do
Caramulo no dia a seguir ao incêndio estar extinto. Pergunto se a atenção que
estes territórios têm deste Governo é a mesma; os cidadãos que avaliem",
questionou o ex-governante.
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