5º aniversário do Museu do Quartzo
foi assinalado com ciclo de conferências em Viseu
Galopim de Carvalho, Máximo Ferreira e Carlos Fiolhais são três especialistas de renome que se reúnem em Viseu nos dias 29 e 30 de abril
No di 30 de abril, o Museu do Quartzo celebrou 5 anos de existência. O Município de Viseu assinalou a data com um programa comemorativo que reúniu na cidade três especialistas de renome internacional num ciclo de conferências sob a temática “Do Universo Aos Minerais”.
No sábado, dia 29, destacaram-se as presenças de Carlos Fiolhais, professor catedrático e físico português, que trará a Viseu uma apresentação sobre “A Luz no Universo e na Terra”, e de Máximo Ferreira, astrólogo e coordenador científico do Centro Ciência Viva de Constância, que irá falar sobre a “Formação e Evolução dos Sistemas Solares”.
Já no domingo, 30 de abril e data de aniversário do museu, teve lugar a cerimónia comemorativa, à qual presidiu o Presidente da Câmara Municipal, Almeida Henriques, pelas 15H30. Neste ato público foi reconhecido o Professor Galopim de Carvalho, célebre especialista na área da Geologia, que concebeu e desenvolveu o programa do Museu do Quartzo, dando nome a um espaço museológico único no mundo. Também ele marcou também presença no evento com uma exposição intitulada “A Luz nos Minerais”, a partir das 16 horas.
Ainda na tarde de domingo, o Coro Mozart de Viseu encerrou as comemorações com uma atuação pelas 17H30.
Inaugurado a 30 de abril de 2012, o Museu do Quartzo – Centro de Interpretação Professor Galopim de Carvalho é o único núcleo museológico a nível mundial exclusivamente dedicado a um mineral - o quartzo - , promovendo a proteção, preservação e valorização do património geológico. O espaço emerge no Monte de Santa Luzia, outrora palco de exploração do quartzo entre os anos 60 e 80 do século XX, pela Companhia Portuguesa de Fornos Elétricos de Canas de Senhorim. Enquanto Diretor do Museu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa, Galopim de Carvalho foi o responsável pelo desenvolvimento do projeto de musealização do espaço como local de interesse geológico e mineralógico. Era Presidente da Câmara Municipal Fernando Ruas. A componente arquitetónica esteve a cargo do arquiteto Mário Moutinho.
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