Municípios
de Vouzela, Tondela, Oliveira de Frades, Sever do Vouga e Albergaria-a-Velha vão
traçar Caminho de Santiago
Foi
assinado ontem, dia 8 de janeiro, ao final da manhã, em Vouzela, um protocolo
de colaboração entre as autarquias de Tondela, Oliveira de Frades, Sever do
Vouga, Albergaria-a-Velha e Vouzela e a Turismo Centro de Portugal com vista à
implementação do Caminho Português de Santiago nestes territórios.
O
traçado terá cerca de 100km e ligará ao caminho que já existe no litoral.
No
âmbito do protocolo, os municípios ficam responsáveis pela conservação, limpeza
e sinalização do traçado, bem como pela sua promoção, em parceria com a Turismo
Centro de Portugal. O protocolo estipula ainda que no traçado devem constar
informações relativas a farmácias, restaurantes, centros de saúde, pontos de
água, igrejas e outros pontos de interesse existentes num raio de um
quilómetro.
"Queremos investigar o contexto e todo o
conteúdo técnico dos Caminhos de Santiago para que este trilho seja devidamente
homologado ", sublinhou o presidente da Câmara de Vouzela, Rui Ladeira,
durante a cerimónia. O autarca adiantou que os cinco municípios deverão durante
este ano preparar a versão final do traçado e de todas as informações
inerentes, para que depois possa ser promovido no contexto nacional e
internacional.
Rui Ladeira referiu que os municípios pretendem
candidatar este projecto a fundos comunitários. No entanto, “se não houver
enquadramento comunitário, há vontade dos municípios de assumir as despesas, a
sinalização e toda a informação promocional", garantiu.
“Este é um projeto que pretende humanizar o
nosso território, promovendo-o e valorizando-o no contexto nacional e
internacional, por isso consideramo-lo como um investimento estruturante da
estratégia de valorização cultural e turística do nosso concelho e da nossa
região”, frisou.
Opinião
partilhada pelos autarcas presentes que enalteceram ainda a importância da
intermunicipalidade deste projeto.
Pedro Machado, presidente da Turismo
Centro de Portugal realçou que o caminho terá de ser promovido nos dois
sentidos, não só junto dos peregrinos portugueses, mas também chamando os
peregrinos espanhóis e os franceses.
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