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sábado, 21 de maio de 2016

111 edifícios do Centro Histórico de Viseu estão em processo de reabilitação

111 edifícios do Centro Histórico de Viseu estão em processo de reabilitação
“Um número mágico”, classificou Almeida Henriques. 61 imóveis têm obras em curso ou concluídas. Esmagadora maioria é de iniciativa privada

Em 30 meses, entre outubro de 2013 e março de 2016, foram já ou estão a ser reabilitados 61 edifícios no Centro Histórico de Viseu. No curto prazo, receberão obras de regeneração mais 50.
Os números foram avançados hoje pelo Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, numa visita  a algumas das novas 18 habitações do Centro Histórico, especialmente destinadas a jovens famílias, com rendas de preço condicionado.
“111 edifícios estão no caminho da reabilitação e a maior parte deles está já reabilitada. É um número mágico”, concluiu Almeida Henriques. “Esta é a prova de que a nossa mensagem passou e que o plano municipal ‘Viseu Viva’ alcança já resultados muito positivos.”.
Os números são justificados pelas obras de reabilitação de fachadas de imóveis particulares, para as quais o Município criou incentivos financeiros, mas também pelo elevado número de projetos de reabilitação aprovados ou em análise.
Ao todo, neste período, foram aprovados 70 pedidos de incentivo financeiro para a regeneração de fachadas, 43 dos quais foram já executados. Somam-se a estes pedidos 18 obras de reabilitação integral já realizadas ou em execução e 23 projetos de reabilitação em fase de estudo ou lançamento.
“Esta dinâmica fará com que a paisagem da zona histórica regresse à sua época de ouro”, sublinhou Almeida Henriques.
Para o Presidente da Câmara, “o casco histórico de Viseu reconquistou atratividade e o interesse dos proprietários e de investidores. A visão e os estímulos são públicos, da autarquia, mas as obras privadas na sua esmagadora maioria”.
No ciclo de operações de regeneração urbana que se irá iniciar, incluem-se ainda os projetos de reabilitação da futura sede da Águas de Viseu, na rua do Comércio, a Casa das Bocas, na Rua João Mendes, e o antigo Orfeão, na Rua Direita. Avançará também o projeto de ampliação do Viriato Teatro Municipal, com a recuperação das antigas instalações da APROGEL.
Na visita realizada aos imóveis do centro histórico com novas habitações destinadas ao arrendamento de jovens famílias, o Presidente da Câmara destacou “a forte dinâmica de procura”. “Acredito que parte das 18 habitações estará pronta a habitar até 31 de Maio”, data em que se conclui o concurso para a sua atribuição.
As 18 habitações deverão permitir alojar 50 novos moradores no coração antigo da cidade e abrir seis novos espaços comerciais e de serviços. A medida privilegiada famílias jovens, em início de vida, com tipologias de habitação T1 a T4 e preços de arrendamento que variam, maioritariamente, entre os 150 e os 300 euros. As 18 habitações resultam de operações de reabilitação urbana em imóveis antigos, alguns deles em ruínas, no âmbito do programa “Reabilitar para Arrendar”, e estão localizadas na Rua Direita – números 275, 285-287, 91-97 -, Largo de São Teotónio (Escadinhas da Sé) e Calçada da Vigia.
Entre os requisitos de candidatura, destaque para a média da idade do agregado familiar que deverá ser inferior a 35 anos, sendo que nenhum dos elementos do agregado poderá ter uma idade superior a 40 anos. Também os rendimentos do agregado familiar serão ponderados no acesso às habitações, estando os seus limites definidos em regulamento.
As operações de reabilitação dos 7 imóveis abrangidos pelo programa representam um investimento global de 1,5 milhões de euros, financiado por fundos do Banco Europeu de Investimento ao abrigo do programa “Reabilitar para Arrendar”.

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