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sábado, 6 de agosto de 2016

Câmara de Viseu aprova operação integral de recolha de lixos e reforça sistema de limpeza urbana


Decisão aprovada por unanimidade. “Investimento é a opção mais sustentável, racional e eficiente”, nas palavras de Almeida Henriques

A Câmara Municipal de Viseu aprovou hoje, na sua reunião de Câmara, por unanimidade, a entrega da totalidade da operação de recolha e transporte de lixos (resíduos sólidos urbanos) à Associação de Municípios da Região do Planalto Beirão até 2 de Abril de 2012.
A operação corresponde a uma extensão do atual contrato existente e inclui ainda o fornecimento e manutenção integral dos contentores públicos de depósito de lixos. O valor anual da extensão do contrato ascende a 671 mil euros, acrescido de IVA.
O valor estimado de produção anual de resíduos na área de recolha até agora efetuada diretamente pelos serviços municipais é de 18.375 toneladas.
Com esta decisão, a Câmara aliena a operação direta de recolha de lixos no concelho e uma frota de viaturas e equipamentos obsoleta, evitando um avultado investimento de curto prazo e realocando simultaneamente recursos humanos e técnicos ao reforço da limpeza urbana.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, “esta opção é a mais sustentável, racional e eficiente numa lógica local e a mais solidária numa lógica regional”.
Atualmente as viaturas municipais de recolha de lixos têm entre 16 e 32 anos, revelando significativas necessidades de reparação e substituição. Só no primeiro semestre de 2016 o Município viu-se obrigado a realizar 110 reparações, com as consequentes dificuldades em manter o normal funcionamento da recolha dos resíduos. Os custos inerentes a esta manutenção estão também a intensificar-se face a 2015 e o investimento de substituição no curto prazo é classificado como “incomportável”.
Almeida Henriques explica que “os munícipes saem mais defendidos com esta decisão, uma vez que a modernização do sistema será mais rápida e eficiente. O orçamento municipal e a política de recursos humanos saem também a ganhar, neste horizonte temporal.”
“‘A Melhor Cidade para Viver quer continuar a melhorar o já elevado padrão de limpeza urbana e sustentabilidade económica”, defende Almeida Henriques. “É um ganho em três dimensões: economizamos custos, modernizamos o sistema, reforçamos a limpeza urbana”, sintetizou.
Na reunião de Câmara, foi também aprovado o contrato de comodato a celebrar entre o Município e a EDP para a cedência do Museu da Eletricidade, situado no Campo de Viriato. Esta cedência visa a valorização e dinamização daquele que é o principal património histórico do Campo da Feira de São Mateus, e especialmente no âmbito da realização do certame.

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